Um rapaz de oito anos, Bruno, é o protegido filho de um agente nazi cuja promoção leva a família a sair da sua confortável casa em Berlim para uma despovoada região onde Bruno não encontra nada para fazer nem ninguém com quem brincar. Esmagado pelo aborrecimento e traído pela curiosidade, Bruno ignora os constantes avisos da mãe para não explorar o jardim, por detrás da casa, e dirige-se à quinta que viu ali perto. Nesse local, Bruno conhece Shmuel, um rapaz da sua idade que vive numa realidade paralela, do outro lado da vedação de arame farpado. O encontro de Bruno com este rapaz de pijama às riscas vai arrancá-lo da sua inocência e resultar no despontar da sua consciência sobre o mundo adulto que o rodeia. Os repetidos e secretos encontros com Shmuel desaguam numa amizade com consequências inesperadas e devastadoras.
Bella Swan foi sempre um pouco diferente, nunca se preocupando em ser uma das miúdas com estilo da sua escola secundária em Phoenix. Quando a sua mãe volta a casar e Bella vai viver com o seu pai na chuvosa pequena cidade de Forks, Washington, ela não espera grandes mudanças. Então conhece o misterioso e fascinante Edward Cullen, um rapaz diferente de todos os que já conhecera. Inteligente e divertido, ele vê a beleza interior de Bella. Rapidamente, Bella e Edward são levados por um apaixonado e decididamente pouco ortodoxo romance. Edward consegue correr mais rápido que um leão, consegue parar um carro em andamento com as suas próprias mãos – e não envelhece desde 1918. Como todos os vampiros, ele é imortal. Mas não tem presas e não bebe sangue humano; Edward e a sua família são únicos entre os vampiros na sua opção de vida. Para Edward, Bella é tudo aquilo por que ele esperou durante 90 anos – uma alma gémea. Mas quanto mas próximos eles ficam, mais Edward tem de lutar para resistir ao apelo animal do seu cheiro, que o poderia transportar para um delírio incontrolável. Mas o que irão Edward e Bella fazer quando James, Laurent e Victoria, os Nómadas, inimigos mortais dos Cullens, chegarem à cidade, à procura de Bella?
Esta é a história de um parisiense que adoece e se questiona sobre a morte. O seu estado dá-lhe um novo olhar sobre as pessoas com quem se cruza. Fá-lo encarar a morte de repente e pensar na vida, na vida dos outros, na vida da cidade que o rodeia. Vendedores, uma padeira, uma assistente social, um dançarino, um arquitecto, um professor, uma modelo, um imigrante clandestino dos camarões… todos se encontram reunidos nesta cidade, neste filme. Podem pensar que eles não são excepcionais mas, para cada um deles, a sua vida é única. Podem pensar que os problemas deles são insignificantes mas, para eles, são os mais importantes do mundo.
Vicky e Cristina são as melhores amigas do mundo mas têm atitudes completamente diferentes no que toca ao amor. Vicky é sensata e está noiva de um respeitável jovem. Cristina é sexual e emocionalmente desinibida, sempre em busca de uma paixão arrebatadora. Quando Judy e Mark, parentes distantes de Vicky, se oferecem para recebê-las num Verão em Barcelona, elas aceitam imediatamente: Vicky quer passar o último mês de solteira a pesquisar para o mestrado e Cristina procura uma mudança de cenário para fugir dos destroços da sua última separação. Uma noite numa galeria de arte, Cristina, novamente em forma, instantaneamente fixa o olhar no mais intenso e provocador homem na sala, Juan Antonio, um belo pintor. Cristina fica ainda mais intrigada quando Judy lhe segreda que Juan Antonio teve uma relação tão explosiva com a sua ex-mulher, Maria Helena que até se tentaram matar. Mais tarde, quando Vicky e Cristina estão a jantar, Juan Antonio aproxima-se da mesa delas com uma proposta ousada: voarem com ele numa viagem de fim-de-semana para a cidade provincial de Oviedo, onde sugere que explorem as maravilhas culturais, bebam bons vinhos, e façam amor juntos. Vicky considera a proposta ofensiva mas Cristina fica encantada com o estilo directo de Juan e com o seu carisma e convence Vicky a acompanhá-los…
Duas pessoas que estão prestes a mudarem para sempre descobrem que por vezes é preciso perder tudo para finalmente apreciar as coisas que realmente interessam. Uma história acerca da vida, da família, das relações entre as pessoas e da nossa capacidade de amar, face ao inesperado.
Um filme que exalta a beleza da vida familiar, do perdão, do amor e da compaixão pelo próximo.
Bella é a primeira longa-metragem do mexicano Alejandro G. Monteverde, vencedor do prémio de melhor filme do júri popular do Festival de Toronto de 2006.
Na Alemanha pós- Segunda Grande Guerra Mundial o adolescente Michael Berg está doente, sente-se mal no meio da rua e é ajudado por Hanna, uma estranha com o dobro da sua idade. Michael recupera entretanto da escarlatina e vai à procura de Hanna para agradecer. Ambos são rapidamente arrastados para um apaixonado mas secreto caso amoroso. Michael descobre que Hanna adora que leiam para ela e a relação física entre eles intensifica-se. Hanna deixa-se cativar à medida que Michael lhe lê "A Odisseia", "Huck Finn" e "A Dama do Cachorrinho". Apesar da intensa relação entre eles, um dia Hanna desaparece misteriosamente e Michael fica confuso e de coração partido. Oito anos depois, Michael é um estudante de direito que observa julgamentos de alguns nazis e fica estupefacto ao ver Hanna sentada no banco dos réus. À medida que o passado de Hanna é revelado, Michael desvenda um grande segredo que irá ter impacto na vida de ambos.
A história de um jovem casal em busca de uma vida plena numa época marcada pelo conformismo. Aprisionados num mundo de convenções codificadas, eles sonham sem fé, à medida que as mentiras e a ilusão despoletam consequências explosivas.
As pessoas a quem Walt chamava vizinhos faleceram ou mudaram-se, e foram substituídas pelos Hmongs, imigrantes do sudeste asiático, que ele despreza. Uma noite, alguém tenta roubar o seu Gran Torino de 1972: o seu vizinho adolescente Thao, pressionado por um gang de Hmongs. No entanto, Walt defende o rapaz, o que o torna o herói do bairro, especialmente para a mãe de Thao e a irmã mais velha, Sue, que insistem que Thao trabalhe para Walt como forma de se redimir. Inicialmente, Walt nada quer ter a ver com essas pessoas, mas algum tempo depios coloca Thao a trabalhar, o que origina uma amizade improvável que vai mudar as suas vidas. Através da bondade da família de Thao, Walt finalmente compreende algumas verdades sobre as pessoas que ele não considerava vizinhos. E sobre si mesmo. Essas pessoas têm mais em comum consigo, do que ele tem com a sua própria família...
“Em «Gran Torino», Clint Eastwood parece querer fazer as pazes com o seu passado, renegando as figuras justiceiras que interpretou e que através do poder de fogo mantinham uma paz podre, que o próprio Eastwood fazia questão de salientar em títulos como «Poder Absoluto» e «Mystic River». Num cenário actualíssimo em que proliferam os gangs, Eastwood identifica estes grupos desviantes como uma ameaça incontornável numa sociedade americana, onde a imigração atingiu níveis preocupantes. Isto não seria um problema para Dirty Harry, que empunhando a sua famosa Magnum 33, iria ao encalço dos bandidos exterminando-os um por um. Aliás, começa por ser precisamente assim que Walt Kowalski (Eastwood) resolve os seus problemas com as comunidades estrangeiras que vivem em seu redor, problema esse que não passa de uma questão territorial, exaltada várias vezes em frases como "saiam da minha propriedade" ou na luta pela posse do carro gran torino. Com o desenrolar da acção, Eastwood demonstra que a solução para estes problemas reside em transformar os "intrusos" membros produtivos para a sociedade, como que dizendo: "enquanto arranjam um telhado, não estão a assaltar a loja da esquina". Essa postura crítica para com a juventude de hoje fica bem expressa na deixa "what is wrong with the today's youth?", que tem tanto de lugar-comum como de verdadeiro. No final, Eastwood expurga os seus demónios, dando o corpo ao manifesto, sem deixar de fazer as pazes com as suas crenças espirituais, atacadas de forma veemente durante boa parte do filme e no passado em «Million Dollar Baby» e a espaços em «Mystic River». O filme ressente-se apenas de um certo estrangulamento espacial da acção, centrada quase sempre no quintal da casa de Walt, reforçando a questão da territorialidade que Eastwood parece querer criticar, sugerindo no último plano como que uma libertação para o exterior por parte de Thao (Bee Vang). Na actualidade existem muito poucos autores com boas mensagens e Eastwood pertence a uma minoria que ainda tem algo pertinente para dizer. Haja quem o oiça e veja, porque de facto merece.” Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“GRAND TORINO é um grande filme, terno, realista, divertido e muito humano” Luís Salvado, Premiere
“Jogo de espelhos entre o passado e o presente, GRAN TORINO está, no entanto, muito longe de esgotar o seu sentido num simples movimento de auto-referência” Vasco Baptista Marques, Expresso
“(...) filme belo e comovente (...) GRAN TORINO é como o magnífico carro que está no título: qualquer coisa fora de moda, mas que se assume imponente” Jorge Leitão Ramos, Expresso
“Espalhem ao vento: "Gran Torino" é uma obra-prima.” Vasco Câmara, Público
Jamie Cullum interpreta a canção-tema do filme «Gran Torino»
É assim que começa "O Estranho Caso de Benjamin Button", adaptado a partir da história de F. Scott Fitzgerald, sobre um homem que nasce com oitenta anos e regride na sua idade: um homem, como qualquer um de nós, que é incapaz de parar o tempo.
O filme conta a história de Benjamin e da sua "viagem" fora do comum, das pessoas e lugares que descobre ao longo do seu caminho, dos seus amores, das alegrias da vida e da tristeza da morte, e daquilo que dura para além do tempo.
O realizador David Fincher trabalha de novo com Brad Pitt na adaptação livre do conto de F. Scott Fitzgerald, escrito em 1922,
A crítica
“Objectivamente falando, estamos perante um filme que pouco ou nada de novo nos apresenta em termos académicos ao cinema. Fincher nem sequer parece esforçar-se minimamente em oferecer alguma coisa pioneira com este filme. Antes, pretende que o espectador saboreie a fascinante história de Benjamin Button (encarnada por um Brad Pitt ao nível de «Babel» e «Fight Club»), um homem que nasce velho e morre novo. Mas é precisamente essa postura naïve e despretensiosa que faz deste filme um obra soberba, mesmo nos momentos mais parados e em sequências simbólicas que pouco ou nada acrescentam à história. Fincher quis fazer uma película «bigger than life», mas acaba realizando uma sóbria obra de requinte com pormenores que roçam a perfeição.” Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“(...) o resultado é tão bom precisamente por vir servido com o habitual lado negro que é marca registada de Fincher (...) uma história rara, com uma candura sincera” Inês Gens Mendes, Premiere
“(...) abunda em apontamentos decorativos e/ou delicodoces e cujos sucessivos flashbacks retiram espontaneidade à narrativa (...) é uma surpresa encontrar David Fincher a abraçar sem segundas intenções os dramas das suas personagens.” Vasco Baptista Marques, Expresso
“Fincher consegue transformar este conto de poético absurdo numa imensa e fascinante parábola sobre a América do século XX.” João Lopes, Notícias Sábado
PRÉMIOS:
[2009] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Makeup "Greg Cannom"
[2009] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Art Direction "Donald Graham Burt" (art director) "Victor J. Zolfo" (set decorator)
[2009] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Visual Effects "Eric Barba""Steve Preeg""Burt Dalton""Craig Barron"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Cinematography "Claudio Miranda"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Directing "David Fincher"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Score "Alexandre Desplat"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Motion Picture of the Year "Kathleen Kennedy""Frank Marshall""Ceán Chaffin"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Performance by an Actress in a Supporting Role "Taraji P. Henson"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Editing "Kirk Baxter""Angus Wall"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Costume Design "Jacqueline West"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Sound "David Parker""Michael Semanick""Ren Klyce""Mark Weingarten"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Performance by an Actor in a Leading Role "Brad Pitt"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Writing, Screenplay Based on Material Previously Produced or Published "Eric Roth" (screenplay/story) "Robin Swicord" (story)
Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada “sociedade de cegos” entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano.
“Carregar o fardo de tão proeminente obra literária poderia ser fatal para a adaptação de Fernando Meirelles, ainda mais porque o realizador brasileiro andou literalmente a perseguir anos a fio José Saramago, para que este cedesse direitos e qualquer resultado que não fosse muito acima da média, seria rapidamente rotulado de fracasso. Ainda mais reservas se colocaram quando para o efeito, foram contratados actores que não atravessam grandes momentos como Julianne Moore, Danny Glover e mesmo o instável Mark Ruffalo capaz do bom, mas também do muito mau. Felizmente, toda a dimensão crítica e metafórica da obra do escritor português é preservada, através de uma ferocidade visual que equivale a um valente murro no estômago. As lágrimas de Saramago no visionamento privado ficam para a posteridade.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“Um grande filme, um projecto muito ambicioso, uma verdadeira meditação sobre a nossa época, que não é de fácil fruição, mas que não vai deixar o espectador indiferente”
José Vieira Mendes, Premiere
“Em termos de cinematografia, a escrita do argumento é pobre e desinspirada, mas o trabalho de Meirelles agrava a situação ao não conseguir explorar a força dramática contida em certas situações e conflitos.”
Austrália é uma aventura épica e romântica, passada no início da segunda guerra mundial. Conta a história de uma aristocrata inglesa, Lady Sarah Ashley, cujo marido, desesperado por arranjar dinheiro, passou o último ano na Austrália, preparando a venda do seu último bem: uma quinta de gado do tamanho de uma pequena cidade, chamada "Faraway Downs". Suspeitando dos seus planos, Sarah viaja num hidroavião para este continente longínquo, com destino à tropical e remota Darwin, para tomar as rédeas do assunto. No entanto, ela é recebida, não pelo marido, mas sim por um rude e mal-educado vaqueiro, apenas conhecido como "O Condutor". Sarah é transformada pelo poder e pela beleza do continente mais antigo do mundo, encontrando romance na paisagem, paixão no condutor de gado e amor maternal em Nullah, uma criança aborígene. Mas, quando a segunda guerra mundial chega também à costa da Austrália, esta família invulgar é separada. Agora Sarah, "O Condutor" e Nullah têm que lutar para se reencontrarem no meio da tragédia e caos dos bombardeamentos japoneses a Darwin.
Elizabeth (Norah Jones), uma jovem mulher desencantada, embarca numa viagem de reencontro emocional para esquecer um cKoração partido. À medida que as feridas emocionais começam a desaparecer, as experiências de Elizabeth com uma série de estranhos levam-na a novos e inesperados capítulos na sua vida. Dos devaneios poéticos do proprietário de um café (Jude Law), às propostas desesperadas de uma jogadora numa maré de azar (Natalie Portman), ao laço quebrado entre um polícia perturbado (David Strathairn) e a sua rebelde esposa (Rachel Weisz), estes indivíduos redefinem a perspectiva de Elizabeth sobre a vida, os relacionamentos e finalmente a sua própria identidade. Lentamente, Elizabeth começa a desligar-se do passado descobrindo um novo caminho para si - em direcção ao verdadeiro amor.
Passado no Séc. XIX, um contrabandista francês, casado, viaja para o Japão para recolher seda e aí encontra uma mulher inglesa, concubina dum chefe local, pela qual fica apaixonado. Sem falarem a mesma língua, comunicam através de cartas, até rebentar a guerra.
“O realizador de O VIOLINO VERMELHO volta a apelar aos saudosos de um cinema épico e romântico, onde as emoções transbordam e o ecrã se enche de beleza e sensualidade.”
João Antunes, Jornal de Notícias
Baseado no romance best-seller de Alessandro Baricco, SEDA é um comovente drama, tecido com um material de etérea fragilidade.
É um filme de enorme beleza visual e que nos fala de um romance arrebatador. Um épico histórico e dramático, onde o Ocidente se encontra com o Oriente.
No final da Segunda Guerra Mundial, um desconhecido que teve queimaduras generalizadas quando o seu avião foi abatido e é conhecido apenas como o paciente inglês, recebe os cuidados de uma enfermeira canadiana. Gradualmente ele começa a contar o grande envolvimento que teve com a mulher do seu melhor amigo e de como este amor foi fortemente correspondido. Mas da mesma forma que determinadas lembranças lhe surgem na mente, outros detalhes parecem não vir à memória como se ele quisesse que tais factos continuassem enterrados e esquecidos.
“(...) história que combina a aventura e o romance com uma intensidade, um arrebatamento romanesco uma convicção e uma complexidade como há muito tempo não se via na tela.”
Eurico de Barros, Diário de Notícias
Vencedor de nove Óscares, incluindo os de Melhor Realizador (Anthony Minghella) e Melhor Filme.
PRÉMIOS:
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Performance by an Actress in a Supporting Role "Juliette Binoche"
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Editing "Walter Murch"
[1997] Ganhou o Anthony Asquith Award for Film Music: "Gabriel Yared"
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Screenplay - Adapted "Anthony Minghella"
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Film "Saul Zaentz""Anthony Minghella"
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Cinematography "John Seale"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Production Design "Stuart Craig"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Performance by an Actor in a Leading Role "Ralph Fiennes"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Costume Design "Ann Roth"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Sound "Mark Berger""Pat Jackson""Walter Murch""Christopher Newman""David Parker""Ivan Sharrock"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Performance by an Actress in a Leading Role "Kristin Scott Thomas"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Make Up/Hair "Fabrizio Sforza""Nigel Booth"
[1997] Nomeado ao David Lean Award for Direction: "Anthony Minghella"
Em Beirute, cinco mulheres reúnem-se frequentemente num salão de beleza, um microcosmos altamente colorido onde várias gerações se cruzam umas com as outras, falam e contam segredos. Layale é a amante de um homem casado e ela ainda tem esperança de que ele deixe a mulher. Nisrine é uma muçulmana e irá casar-se brevemente. Mas ela já não é virgem e está preocupada com a reacção que o seu noivo vai ter. Rima é atormentada pela sua atracção por mulheres em especial por uma cliente do salão que vem tratar do cabelo. Jamale é obsessivo por ela.
“O formato é familiar, mas Labaki evita quer o panfleto «direitos da mulher» quer o melodrama de juntar por números, e assina um filme pleno de credibilidade humana, emocional, social e narrativa.” Eurico de Barros, Diário de Notícias
“(...) nada tem de macambúzio, é cheio da energia de quem acha que se há-de dar uma volta à vida, seja lá como for, as feridas saram, nada de resignações. Um filme vitalista, contangiante” Jorge Leitão Ramos, Expresso
“Nada disto, bem se vê, prima pela originalidade e nem os estereótipos estão minados para que se sinta um gostinho a subversão.” Gonçalo Frota, Sol
No dia mais quente do Verão de 1935, Briony Tallis, uma jovem de 13 anos, vê a sua irmã mais velha, Cecilia, despir as suas roupas e mergulhar na fonte do jardim da sua casa de campo. Junto a Cecilia, está o filho do caseiro, Robbie Turner, um amigo de infância que, tal como com a irmã de Briony, se diplomou recentemente em Cambridge. No final desse dia, a vida dos três personagens terá mudado para sempre. Robbie e Cecilia terão ultrapassado uma fronteira, da qual nunca antes tinham ousado sequer aproximar-se, e ter-se-ão tornado vítimas da imaginação vívida da jovem. Briony, por seu lado, terá cometido um terrível crime, que procurará expiar toda a sua vida…
“Joe Wright («Orgulho e Preconceito») realiza este surpreendente filme baseado na obra literária de Ian McEwan, requisitando mais uma vez os préstimos de Keira Knightley, num drama passado em Inglaterra de 1935 no despoletar da Segunda Guerra Mundial. O sucesso do filme de Wright está na soberba articulação entre tempo e o espaço, não descurando a dimensão dramática do argumento. A opção por cuidadosos planos aproximados e por uma banda sonora de antologia da autoria de Dário Marianelli, revelam um cuidado especial em manter a cumplicidade entre filme e espectador, e na qual reside outra das mais valias de «Expiação». James McAvoy e Keira Knightley também brilham e a jovem Saoirse Ronan sublinha a qualidade do infindável espólio da máquina Hollywoodesca em matéria de actores para o futuro. Um filme obrigatório, como devem calcular.” Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“Joe Wright reconduz o melodrama a pináculos que há muito não se viam (...) Num filme onde a câmara é de exemplar virtuosismo, os actores não são, contudo, de somenos importância.” Jorge Leitão Ramos, Expresso
“EXPIAÇÃO é um filme deformado, com dupla personalidade: a literatura e o melodrama arrevezado convivem mal.” Eurico de Barros, Diário de Notícias
“(...) um daqueles épicos maiores que a vida, um inteligentíssimo e sofisticado exemplar de grande cinema. De cinema mesmo grande.” Ana Markl, Sol
“São essas qualidades - inteligência, elegância, modernidade - que reencontramos na segunda longa-metragem de Wright (...) Joe Wright falha a grandeza por excesso de confiança. O que não invalida que este seja um bom filme que se sai com inteligência de um difícil caderno de encargos.” Jorge Mourinha, Público
PRÉMIOS:
[2008] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Score "Dario Marianelli"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Art Direction "Sarah Greenwood" (art director) "Katie Spencer" (set decorator)
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Costume Design "Jacqueline Durran"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Performance by an Actress in a Supporting Role "Saoirse Ronan"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Cinematography "Seamus McGarvey"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Motion Picture of the Year "Tim Bevan""Eric Fellner""Paul Webster"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Writing, Screenplay Based on Material Previously Produced or Published "Christopher Hampton"
Mario é um carteiro desastrado que está loucamente apaixonado pela mulher mais bonita da cidade… e que é demasiado tímido para lhe dizer o que sente por ela. Mas quando um poeta mundialmente famoso – Pablo Neruda – inesperadamente se muda para a cidade, Mário ganha inspiração. Com a ajuda de Neruda, ele encontra as palavras certas para conquistar o coração da sua amada! Esta comédia inesquecível prova que a paixão, com alguma astúcia, pode ganhar o amor mais improvável!
Aplaudido pelos críticos e públicos de todo o mundo, “O Carteiro de Pablo Neruda” é um filme recordista, galardoado com um Óscar® da Academia, uma comédia romântica muito divertida que toca todos os corações! Realizado por Michael Radford e repleto de amizade, amor e poesia, esta é a magnífica história do carteiro que quer conquistar a sua amada e do poeta que lhe mostra o poder das palavras. Com momentos hilariantes e à luz ocre de uma ilha italiana do mediterrâneo, “O Carteiro de Pablo Neruda” é um indiscutível marco do cinema, que esteve em sala em Portugal por tempo recorde. Um brinde à ternura, à sensualidade e às metáforas de Neruda.
O “Carteiro de Pablo Neruda” foi Galardoado com o Óscar® da Academia de Melhor Banda Sonora, tendo ainda sido nomeado para os Óscares® de Melhor Actor – Massimo Troisi , Melhor Realizador – Michael Radford, Melhor Fotografia e Melhor Argumento Adaptado.
Marcado pelo carisma de Massimo Troisi que sofreu várias vezes de problemas cardíacos no decorrer das filmagens, acabando mesmo por falecer algum tempo depois, a personagem de Mário, o carteiro, ficará para sempre gravada no imaginário de todos aqueles que viram este filme.
O Piano retrata a sofrida trajectória de Ada McGrath, uma mulher que não fala desde os seis anos de idade e se muda para a Nova Zelândia recém-colonizada. Na companhia da filha, ela conhece o seu futuro marido, com o qual não simpatiza. Para piorar a situação, o noivo, Alisdair Stewart, recusa-se a transportar o piano de Ada, que é sua maior paixão. Porém, o administrador George Baines, imediatamente interessado na mulher, adquire o instrumento e promete devolvê-lo caso ela lhe ensinasse a tocá-lo. Com o tempo, as tais aulas de piano vão-se tornando encontros sexuais e os dois acabam descobrindo o verdadeiro amor...
Um dia na vida de três mulheres, em três Eras diferentes. O suicídio de Virginia Woolf (Kidman), em 1941, abre o filme, mas a acção à qual a personagem histórica é central desenrola-se em 1923, quando a escritora vivia em Richmond, com o marido Leonard (Dillane), que a rodeia de cuidados extremos, devido ao seu historial de instabilidade mental. Em Los Angeles, 1951, Laura Brown (Moore), vive com o filho Richie (Rovello) e o marido Dan (Reilly). Laura não consegue enfrentar a vida de dona de casa nos subúrbios, deprimindo-se com as mais pequenas coisas, como o seu fracasso na confecção de um bolo de aniversário ou a atenção requerida pelo filho. Nova Iorque, 2001: Clarissa Vaughan (Streep) organiza uma festa para comemorar a atribuição de um importante prémio à obra poética de Richard (Harris), seu amigo (e ex-amante),debilitado pela SIDA.
SINOPSE Robert Kincaid, jornalista fotográfico da National Geographic e Francesca Johnson, uma dona de casa do Iowa, não estavam à procura de qualquer reviravolta nas suas vidas. Cada um já tinha chegado a um ponto da vida em que as expectativas pertenciam ao passado. Contudo, quatro dias depois de se conhecerem não querem perder o amor que encontraram. Meryl Streep premiada com Oscares da Academia (foi nomeada pela 10ª vez por esta interpretação) e Clint Eastwood (que produziu e realizou o filme) encantam com uma brilhante e poderosa interpretação dos personagens criados pelo escritor Robert James Waller neste best-seller de amor, decisões e consequências. O Entertainment Weekly afirma: "Streep e Eastwood, tanto em imagem como em espírito, estão tão perfeitos que parecem sair das páginas do livro". Também perfeitos estão os pequenos detalhes e as grandes emoções do grande amor de uma vida. Com sorte, mais cedo ou mais tarde, um amor destes acontece na vida de cada um. Para Robert e Francesca foi tarde. Mas foi glorioso.
O Fantasma da Ópera é um estrondoso musical criado por Andrew Lloyd Webber, que se encontra em diversas versões cinematográficas. Baseia-se num livro de Gaston Leroux, que já sofreu muitas adaptações, não deixando porém, de manter a história base.
E essa história é nem mais nem menos do que uma história de amor impossível, de um génio da arte que vive escondido nas catacumbas de um teatro, devido a uma deformação no seu rosto e da prima-donna desse mesmo taetro.
A última versão cinematográfica, foi levada a cabo por Joel Schumacher em 2004, intitulando-se "The Phanton of the Opera".
Quando a diva La Carlotta abandona a companhia de teatro a meio de um ensaio, a produção não tem outra alternativa senão chamar a inocente Christine. A hipnotizante noite de estreia seduz não só o público como o Fantasma, um desfigurado génio que trabalha secretamente nas catacumbas do teatro. O Fantasma faz dela a sua protegida e quer torná-la a próxima estrela, mas fica furioso quando Christine é cortejada pelo Visconde Raoul de Chagny...
a crítica
“Quem as ouviu ao vivo no musical pode e deve esperar deste FANTASMA DA ÓPERA um fiel e espectacular «upgrade» para cinema. Quem não viu o musical, pode e deve esperar um espectáculo de filme. Frenético, colorido, feérico, arrebatador. Um «must» para esta temporada.”
Vítor Moura, Premiere
“Nesta versão para cinema, Joel Schumacher faz-lhe inteira justiça (...) dá-nos um espectáculo cheio de som, luxo e arrebatamento cénico que os apreciadores hão-de adorar. Há peso e pose intemperados? Evidentemente.”
[2005] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Song "Andrew Lloyd Webber" (composer) "Charles Hart" (lyricist) For the song "Learn To Be Lonely".
[2005] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Art Direction "Anthony Pratt" (art director) "Celia Bobak" (set decorator)
[2005] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Cinematography "John Mathieson"