The Curious Case of Benjamin Button
2008
Eu nasci sob circunstâncias pouco usuais.
É assim que começa "O Estranho Caso de Benjamin Button", adaptado a partir da história de F. Scott Fitzgerald, sobre um homem que nasce com oitenta anos e regride na sua idade: um homem, como qualquer um de nós, que é incapaz de parar o tempo.
O filme conta a história de Benjamin e da sua "viagem" fora do comum, das pessoas e lugares que descobre ao longo do seu caminho, dos seus amores, das alegrias da vida e da tristeza da morte, e daquilo que dura para além do tempo.
Realização: David Fincher
Intérpretes: Brad Pitt, Cate Blanchett, Taraji P. Henson,Julia Ormond, Tilda Swinton
O realizador David Fincher trabalha de novo com Brad Pitt na adaptação livre do conto de F. Scott Fitzgerald, escrito em 1922,
A crítica
“Objectivamente falando, estamos perante um filme que pouco ou nada de novo nos apresenta em termos académicos ao cinema. Fincher nem sequer parece esforçar-se minimamente em oferecer alguma coisa pioneira com este filme. Antes, pretende que o espectador saboreie a fascinante história de Benjamin Button (encarnada por um Brad Pitt ao nível de «Babel» e «Fight Club»), um homem que nasce velho e morre novo. Mas é precisamente essa postura naïve e despretensiosa que faz deste filme um obra soberba, mesmo nos momentos mais parados e em sequências simbólicas que pouco ou nada acrescentam à história. Fincher quis fazer uma película «bigger than life», mas acaba realizando uma sóbria obra de requinte com pormenores que roçam a perfeição.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“(...) o resultado é tão bom precisamente por vir servido com o habitual lado negro que é marca registada de Fincher (...) uma história rara, com uma candura sincera”
Inês Gens Mendes, Premiere
“(...) abunda em apontamentos decorativos e/ou delicodoces e cujos sucessivos flashbacks retiram espontaneidade à narrativa (...) é uma surpresa encontrar David Fincher a abraçar sem segundas intenções os dramas das suas personagens.”
Vasco Baptista Marques, Expresso
“Fincher consegue transformar este conto de poético absurdo numa imensa e fascinante parábola sobre a América do século XX.”
João Lopes, Notícias Sábado
PRÉMIOS:
3/5