SINOPSE Um dos quadros mais amados de sempre é um mistério. Pouco se sabe sobre a sua real inspiração. Isto porque a vida do seu criador, o holandês Johannes Vermeer, é envolta num grande mistério. Quem é a modelo e porque foi pintada? O se olhar, e enigmático sorriso será inocente ou sedutor? E porque usa ela um brinco de pérola?
Holanda, 1665. Depois de o pai ficar cego devido a uma explosão, a jovem Griet vê-se obrigada a trabalhar para sustentar a família. Com apenas 17 anos, torna-se criada na casa de Johannes Vermeer, um pintor cuja atenção se começa a voltar para a jovem Griet. Apesar das diferenças dos dois mundos, Vermeer leva-a para o mundo da arte, e ela torna-se sua musa...
Uma bela e comovente hisória, baseada no Bestseller de Tracy Chevalier. Para escrever este romance, a escritora inspirou-se num dos quadros mais famosos do pintor Johannes Vermeer, "Girl with a Pearl Earring".
REALIZADOR Peter Webber
INTÉRPRETES Colin Firth, Scarlett Johansson, Tom Wilkinson, Judy Parfitt, Cillian Murphy, Essie Davis, Joanna Scanlan, Alakina Mann, Chris McHallem, Gabrielle Reidy, Rollo Weeks.
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Adorei! Ansiosa por ler o livro, que já está na estante.
Andrea Sachs (Hathaway) é um jovem recém-licenciada que consegue um trabalho de sonho - ser assistente da Miranda Priestly (Streep), a reputada editora de moda da revista Runway e a mais poderosa mulher do mundo da moda. Mas a implacável editora faz-lhe a vida negra, atribuindo-lhe tarefas que pouco têm a ver com a revista. Valerá a pena trabalhar para um diabo que veste Prada?
Holly Kennedy (Swank) é atraente, inteligente e casada com o amor da sua vida - Gerry (Butler), um impetuoso e divertido irlandês. Quando uma doença tira a vida a Gerry, Holly fica em estado de choque. A única pessoa que a pode ajudar é aquela que já não está com ela. Ninguém conhecia Holly como Gerry, e por isso antes de morrer ele escreveu uma série de cartas. Cada carta, que vai chegando até Holly de forma inesperada, ajuda-a a ultrapassar o luto e a redescobrir-se, terminando sempre com um "P.S. I Love You". Os familiares e amigos receiam que as cartas não deixem Holly esquecer o passado mas, para ela, as palavras de Gerry servem de guia para uma tocante e hilariante viagem de redescoberta do seu casamento.
Adaptação do livro
Ahern, Cecelia, "P.S., I Love You", 2004
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OPINIÃO:
Já tinha estado várias vezes com este filme na mão, para o alugar no clube de vídeo, mas desistia sempre pois parecia-me banal e sem grande interesse, pois não sou grande apreciadora deste género de filmes.
Digamos que foi uma agradável surpresa, é um filme com uma história original e bastante cativante. Gostei.
Uma inteligente, romântica e perigosa história de amor sobre encontros, atracções esporádicas e traições brutais. Perto Demais é a irreverente visão do aclamado realizador Mike Nichols, sobre quatro estranhos - Julie Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen - com um único elo em comum: eles mesmos. Adaptado por Patrick Marber, a partir da sua premiada peça teatral homónima, este filme desvenda o lado mais obscuro das relações modernas.
"DE UM EROTISMO VIBRANTE, DIVERSÂO PERVERSA e INTERPRETAÇÕES DINÂMICAS, PERTO DEMAIS É UM TRIUNFO!" - Peter Travers, ROLLING STONE
"FINALMENTE, UMA HISTÓRIA DE AMOR PARA ADULTOS." - TIME
Um filme com um excelente elenco, com um argumento muito bom. Adorei a interpretação dos actores, Natalie Portman, Jud Law eClive Owen estão fantásticos. Para não falar da banda sonora do filme...linda! Para ver e rever...um dos meus filmes favoritos.
PRÉMIOS:
[2005] Nomeado ao Oscar: Best Performance by an Actress in a Supporting Role "Natalie Portman"
[2005] Nomeado ao Oscar: Best Performance by an Actor in a Supporting Role "Clive Owen"
Texas, década de 80. Um traficante de drogas é encontrado no deserto por um caçador pouco esperto, Llewelyn Moss (Josh Brolin), que pega numa mala cheia de dinheiro mesmo sabendo que em breve alguém irá procurá-lo por isso. Logo Anton Chigurh (Javier Bardem), um assassino psicótico sem sentido de humor e piedade, é enviado à sua procura. Porém, para alcançar Moss, ele precisará de passar pelo xerife local, Ed Tom Bell (Tommy Lee Jones).
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Adaptação do livro:
McCarthy, Cormac, "No Country for Old Men", 2005
A crítica
“Eis a consagrada obra dos irmãos Coen, vencedora de quatro Óscares da Academia de Hollywood naquela que foi a mais fraca cerimónia, em termos da qualidade dos nomeados, de que tenho memória.
«Este País Não é Para Velhos» aborda o tópico violência e o seu lugar na actual sociedade, com um confronto entre personagens cujos ideais e filosofias de sobrevivência pautam-se por caprichos de ordem puramente individualista.
Este é um excelente ponto de partida para reflectir sobre a natureza humana e sobre o individualismo que habita no paradoxal projecto que é a Aldeia Global.
Mas não obstante o bom argumento e das soberbas interpretações de Javier Bardem e Josh Brolin serem matéria de antologia, fica-se por um lado com a sensação de show off e por outro com uma acção estrangulada pelas intelectualizações que tenta desesperadamente transmitir.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“O melhor filmes dos Coen desde FARGO, é aquele que revela o melhor do seu cinema” Tiago Alves, Jornal de Notícias
“(...) perfeita gestão do ritmo narrativo, da tensão dramática e das figuras de estilo.” Vasco Baptista Marques, Expresso
“(...) o melhor filme de Joel e Ethan Coen desde FARGO (...) um empolgante filme-perseguição na paisagem mítica do western, que também uma meditação pessimista sobre a crescente impotência do bem ante o mal.” Eurico de Barros, Diário de Notícias
“(...) um marco na brilhante carreira dos irmãos Coen. Ainda que seja uma fidelíssima adaptação do livro homónimo de Cormac McCarthy, os ingredientes do texto original encaixam na perfeição as idiossincrasias do universo 'Coenesco'” Ana Markl, Sol
Um GRANDE filme.
PRÉMIOS:
[2008] Ganhou o Oscar: Best Motion Picture of the Year "Scott Rudin""Ethan Coen""Joel Coen"
[2008] Ganhou o Oscar: Best Writing, Screenplay Based on Material Previously Produced or Published "Joel Coen""Ethan Coen"
[2008] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Directing "Ethan Coen""Joel Coen"
[2008] Ganhou o Oscar: Best Performance by an Actor in a Supporting Role "Javier Bardem"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Editing "Ethan Coen" (as Roderick Jaynes) "Joel Coen" (as Roderick Jaynes)
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Sound Editing "Skip Lievsay"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Cinematography "Roger Deakins"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Sound "Skip Lievsay""Craig Berkey""Greg Orloff""Peter F. Kurland"
Duas irmãs, Ana (Natalie Portman) e Maria (Scarlett Johansson) Bolena, são manipuladas pelos seus ambiciosos pai e tio para reforçar o poder e status da família, através da conquista dos favores do Rei de Inglaterra (Eric Bana). Abandonando a simplicidade da vida no campo, as duas irmãs entram na perigosa e excitante vida da corte e, o que começara por ser uma iniciativa para ajudar a família, transforma-se numa rivalidade impiedosa entre Ana e Maria pelo amor do Rei. Inicialmente, Maria ganha os favores do Rei Henrique e torna-se sua amante, dando-lhe dois filhos ilegítimos. Mas Ana, esperta, intriguista e destemida, consegue afastar tanto a sua irmã como a mulher do Rei, a Rainha Catarina de Aragão, na sua incessante perseguição ao Rei. Embora os sentimentos de Maria por Henrique sejam genuínos, a sua irmã Ana tem os olhos postos no grande prémio - ela não descansará até ser Rainha de Inglaterra. Enquanto as irmãs Bolena lutam pelo amor do Rei - uma levada pela ambição, outra pela afeição genuína - a Inglaterra divide-se. Apesar das dramáticas consequências, as irmãs acabam por descobrir força e lealdade uma na outra e, para sempre, permanecem ligadas por um laço de sangue.
Filme sobre o reinado de Henrique Tudor de Inglaterra. Foi realizado por Justin Chadwick em 2008 e conta com a participação de Scarlett Johansson, Natalie Portman e Eric Bana.
Gostei do elenco.
Uma boa adaptação do romance de Philippa Gregory, sem no entanto ser extraordinária.
Na minha opinião o filme dispersa-se um pouco sobre muitos aspectos importantes a serem retratados desta época.
Passado nos anos 20, O Véu Pintado conta-nos a história de um jovem casal britânico - Walter, um médico da classe média e Kitty, uma mulher da alta sociedade - que casam pelas razões erradas e se mudam para Xangai, onde ela se apaixona por um outro homem. Quando Walter descobre que a mulher lhe é infiel, leva-a consigo para uma aldeia remota da China, devastada por uma mortífera epidemia, num acto de vingança. A sua viagem traz um novo significado à sua relação e à sua essência, num dos mais belos e remotos lugares ao cimo da Terra.
Um rapaz de oito anos, Bruno, é o protegido filho de um agente nazi cuja promoção leva a família a sair da sua confortável casa em Berlim para uma despovoada região onde Bruno não encontra nada para fazer nem ninguém com quem brincar. Esmagado pelo aborrecimento e traído pela curiosidade, Bruno ignora os constantes avisos da mãe para não explorar o jardim, por detrás da casa, e dirige-se à quinta que viu ali perto. Nesse local, Bruno conhece Shmuel, um rapaz da sua idade que vive numa realidade paralela, do outro lado da vedação de arame farpado. O encontro de Bruno com este rapaz de pijama às riscas vai arrancá-lo da sua inocência e resultar no despontar da sua consciência sobre o mundo adulto que o rodeia. Os repetidos e secretos encontros com Shmuel desaguam numa amizade com consequências inesperadas e devastadoras.
Bella Swan foi sempre um pouco diferente, nunca se preocupando em ser uma das miúdas com estilo da sua escola secundária em Phoenix. Quando a sua mãe volta a casar e Bella vai viver com o seu pai na chuvosa pequena cidade de Forks, Washington, ela não espera grandes mudanças. Então conhece o misterioso e fascinante Edward Cullen, um rapaz diferente de todos os que já conhecera. Inteligente e divertido, ele vê a beleza interior de Bella. Rapidamente, Bella e Edward são levados por um apaixonado e decididamente pouco ortodoxo romance. Edward consegue correr mais rápido que um leão, consegue parar um carro em andamento com as suas próprias mãos – e não envelhece desde 1918. Como todos os vampiros, ele é imortal. Mas não tem presas e não bebe sangue humano; Edward e a sua família são únicos entre os vampiros na sua opção de vida. Para Edward, Bella é tudo aquilo por que ele esperou durante 90 anos – uma alma gémea. Mas quanto mas próximos eles ficam, mais Edward tem de lutar para resistir ao apelo animal do seu cheiro, que o poderia transportar para um delírio incontrolável. Mas o que irão Edward e Bella fazer quando James, Laurent e Victoria, os Nómadas, inimigos mortais dos Cullens, chegarem à cidade, à procura de Bella?
Na Alemanha pós- Segunda Grande Guerra Mundial o adolescente Michael Berg está doente, sente-se mal no meio da rua e é ajudado por Hanna, uma estranha com o dobro da sua idade. Michael recupera entretanto da escarlatina e vai à procura de Hanna para agradecer. Ambos são rapidamente arrastados para um apaixonado mas secreto caso amoroso. Michael descobre que Hanna adora que leiam para ela e a relação física entre eles intensifica-se. Hanna deixa-se cativar à medida que Michael lhe lê "A Odisseia", "Huck Finn" e "A Dama do Cachorrinho". Apesar da intensa relação entre eles, um dia Hanna desaparece misteriosamente e Michael fica confuso e de coração partido. Oito anos depois, Michael é um estudante de direito que observa julgamentos de alguns nazis e fica estupefacto ao ver Hanna sentada no banco dos réus. À medida que o passado de Hanna é revelado, Michael desvenda um grande segredo que irá ter impacto na vida de ambos.
A história de um jovem casal em busca de uma vida plena numa época marcada pelo conformismo. Aprisionados num mundo de convenções codificadas, eles sonham sem fé, à medida que as mentiras e a ilusão despoletam consequências explosivas.
É assim que começa "O Estranho Caso de Benjamin Button", adaptado a partir da história de F. Scott Fitzgerald, sobre um homem que nasce com oitenta anos e regride na sua idade: um homem, como qualquer um de nós, que é incapaz de parar o tempo.
O filme conta a história de Benjamin e da sua "viagem" fora do comum, das pessoas e lugares que descobre ao longo do seu caminho, dos seus amores, das alegrias da vida e da tristeza da morte, e daquilo que dura para além do tempo.
O realizador David Fincher trabalha de novo com Brad Pitt na adaptação livre do conto de F. Scott Fitzgerald, escrito em 1922,
A crítica
“Objectivamente falando, estamos perante um filme que pouco ou nada de novo nos apresenta em termos académicos ao cinema. Fincher nem sequer parece esforçar-se minimamente em oferecer alguma coisa pioneira com este filme. Antes, pretende que o espectador saboreie a fascinante história de Benjamin Button (encarnada por um Brad Pitt ao nível de «Babel» e «Fight Club»), um homem que nasce velho e morre novo. Mas é precisamente essa postura naïve e despretensiosa que faz deste filme um obra soberba, mesmo nos momentos mais parados e em sequências simbólicas que pouco ou nada acrescentam à história. Fincher quis fazer uma película «bigger than life», mas acaba realizando uma sóbria obra de requinte com pormenores que roçam a perfeição.” Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“(...) o resultado é tão bom precisamente por vir servido com o habitual lado negro que é marca registada de Fincher (...) uma história rara, com uma candura sincera” Inês Gens Mendes, Premiere
“(...) abunda em apontamentos decorativos e/ou delicodoces e cujos sucessivos flashbacks retiram espontaneidade à narrativa (...) é uma surpresa encontrar David Fincher a abraçar sem segundas intenções os dramas das suas personagens.” Vasco Baptista Marques, Expresso
“Fincher consegue transformar este conto de poético absurdo numa imensa e fascinante parábola sobre a América do século XX.” João Lopes, Notícias Sábado
PRÉMIOS:
[2009] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Makeup "Greg Cannom"
[2009] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Art Direction "Donald Graham Burt" (art director) "Victor J. Zolfo" (set decorator)
[2009] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Visual Effects "Eric Barba""Steve Preeg""Burt Dalton""Craig Barron"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Cinematography "Claudio Miranda"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Directing "David Fincher"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Score "Alexandre Desplat"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Motion Picture of the Year "Kathleen Kennedy""Frank Marshall""Ceán Chaffin"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Performance by an Actress in a Supporting Role "Taraji P. Henson"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Editing "Kirk Baxter""Angus Wall"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Costume Design "Jacqueline West"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Sound "David Parker""Michael Semanick""Ren Klyce""Mark Weingarten"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Performance by an Actor in a Leading Role "Brad Pitt"
[2009] Nomeado ao Oscar: Best Writing, Screenplay Based on Material Previously Produced or Published "Eric Roth" (screenplay/story) "Robin Swicord" (story)
Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada “sociedade de cegos” entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano.
“Carregar o fardo de tão proeminente obra literária poderia ser fatal para a adaptação de Fernando Meirelles, ainda mais porque o realizador brasileiro andou literalmente a perseguir anos a fio José Saramago, para que este cedesse direitos e qualquer resultado que não fosse muito acima da média, seria rapidamente rotulado de fracasso. Ainda mais reservas se colocaram quando para o efeito, foram contratados actores que não atravessam grandes momentos como Julianne Moore, Danny Glover e mesmo o instável Mark Ruffalo capaz do bom, mas também do muito mau. Felizmente, toda a dimensão crítica e metafórica da obra do escritor português é preservada, através de uma ferocidade visual que equivale a um valente murro no estômago. As lágrimas de Saramago no visionamento privado ficam para a posteridade.”
Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“Um grande filme, um projecto muito ambicioso, uma verdadeira meditação sobre a nossa época, que não é de fácil fruição, mas que não vai deixar o espectador indiferente”
José Vieira Mendes, Premiere
“Em termos de cinematografia, a escrita do argumento é pobre e desinspirada, mas o trabalho de Meirelles agrava a situação ao não conseguir explorar a força dramática contida em certas situações e conflitos.”
Passado no Séc. XIX, um contrabandista francês, casado, viaja para o Japão para recolher seda e aí encontra uma mulher inglesa, concubina dum chefe local, pela qual fica apaixonado. Sem falarem a mesma língua, comunicam através de cartas, até rebentar a guerra.
“O realizador de O VIOLINO VERMELHO volta a apelar aos saudosos de um cinema épico e romântico, onde as emoções transbordam e o ecrã se enche de beleza e sensualidade.”
João Antunes, Jornal de Notícias
Baseado no romance best-seller de Alessandro Baricco, SEDA é um comovente drama, tecido com um material de etérea fragilidade.
É um filme de enorme beleza visual e que nos fala de um romance arrebatador. Um épico histórico e dramático, onde o Ocidente se encontra com o Oriente.
No final da Segunda Guerra Mundial, um desconhecido que teve queimaduras generalizadas quando o seu avião foi abatido e é conhecido apenas como o paciente inglês, recebe os cuidados de uma enfermeira canadiana. Gradualmente ele começa a contar o grande envolvimento que teve com a mulher do seu melhor amigo e de como este amor foi fortemente correspondido. Mas da mesma forma que determinadas lembranças lhe surgem na mente, outros detalhes parecem não vir à memória como se ele quisesse que tais factos continuassem enterrados e esquecidos.
“(...) história que combina a aventura e o romance com uma intensidade, um arrebatamento romanesco uma convicção e uma complexidade como há muito tempo não se via na tela.”
Eurico de Barros, Diário de Notícias
Vencedor de nove Óscares, incluindo os de Melhor Realizador (Anthony Minghella) e Melhor Filme.
PRÉMIOS:
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Performance by an Actress in a Supporting Role "Juliette Binoche"
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Editing "Walter Murch"
[1997] Ganhou o Anthony Asquith Award for Film Music: "Gabriel Yared"
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Screenplay - Adapted "Anthony Minghella"
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Film "Saul Zaentz""Anthony Minghella"
[1997] Ganhou o BAFTA Film Award: Best Cinematography "John Seale"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Production Design "Stuart Craig"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Performance by an Actor in a Leading Role "Ralph Fiennes"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Costume Design "Ann Roth"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Sound "Mark Berger""Pat Jackson""Walter Murch""Christopher Newman""David Parker""Ivan Sharrock"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Performance by an Actress in a Leading Role "Kristin Scott Thomas"
[1997] Nomeado ao BAFTA Film Award: Best Make Up/Hair "Fabrizio Sforza""Nigel Booth"
[1997] Nomeado ao David Lean Award for Direction: "Anthony Minghella"
No dia mais quente do Verão de 1935, Briony Tallis, uma jovem de 13 anos, vê a sua irmã mais velha, Cecilia, despir as suas roupas e mergulhar na fonte do jardim da sua casa de campo. Junto a Cecilia, está o filho do caseiro, Robbie Turner, um amigo de infância que, tal como com a irmã de Briony, se diplomou recentemente em Cambridge. No final desse dia, a vida dos três personagens terá mudado para sempre. Robbie e Cecilia terão ultrapassado uma fronteira, da qual nunca antes tinham ousado sequer aproximar-se, e ter-se-ão tornado vítimas da imaginação vívida da jovem. Briony, por seu lado, terá cometido um terrível crime, que procurará expiar toda a sua vida…
“Joe Wright («Orgulho e Preconceito») realiza este surpreendente filme baseado na obra literária de Ian McEwan, requisitando mais uma vez os préstimos de Keira Knightley, num drama passado em Inglaterra de 1935 no despoletar da Segunda Guerra Mundial. O sucesso do filme de Wright está na soberba articulação entre tempo e o espaço, não descurando a dimensão dramática do argumento. A opção por cuidadosos planos aproximados e por uma banda sonora de antologia da autoria de Dário Marianelli, revelam um cuidado especial em manter a cumplicidade entre filme e espectador, e na qual reside outra das mais valias de «Expiação». James McAvoy e Keira Knightley também brilham e a jovem Saoirse Ronan sublinha a qualidade do infindável espólio da máquina Hollywoodesca em matéria de actores para o futuro. Um filme obrigatório, como devem calcular.” Paulo Figueiredo, Cinema PTGate
“Joe Wright reconduz o melodrama a pináculos que há muito não se viam (...) Num filme onde a câmara é de exemplar virtuosismo, os actores não são, contudo, de somenos importância.” Jorge Leitão Ramos, Expresso
“EXPIAÇÃO é um filme deformado, com dupla personalidade: a literatura e o melodrama arrevezado convivem mal.” Eurico de Barros, Diário de Notícias
“(...) um daqueles épicos maiores que a vida, um inteligentíssimo e sofisticado exemplar de grande cinema. De cinema mesmo grande.” Ana Markl, Sol
“São essas qualidades - inteligência, elegância, modernidade - que reencontramos na segunda longa-metragem de Wright (...) Joe Wright falha a grandeza por excesso de confiança. O que não invalida que este seja um bom filme que se sai com inteligência de um difícil caderno de encargos.” Jorge Mourinha, Público
PRÉMIOS:
[2008] Ganhou o Oscar: Best Achievement in Music Written for Motion Pictures, Original Score "Dario Marianelli"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Art Direction "Sarah Greenwood" (art director) "Katie Spencer" (set decorator)
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Costume Design "Jacqueline Durran"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Performance by an Actress in a Supporting Role "Saoirse Ronan"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Achievement in Cinematography "Seamus McGarvey"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Motion Picture of the Year "Tim Bevan""Eric Fellner""Paul Webster"
[2008] Nomeado ao Oscar: Best Writing, Screenplay Based on Material Previously Produced or Published "Christopher Hampton"
Mario é um carteiro desastrado que está loucamente apaixonado pela mulher mais bonita da cidade… e que é demasiado tímido para lhe dizer o que sente por ela. Mas quando um poeta mundialmente famoso – Pablo Neruda – inesperadamente se muda para a cidade, Mário ganha inspiração. Com a ajuda de Neruda, ele encontra as palavras certas para conquistar o coração da sua amada! Esta comédia inesquecível prova que a paixão, com alguma astúcia, pode ganhar o amor mais improvável!
Aplaudido pelos críticos e públicos de todo o mundo, “O Carteiro de Pablo Neruda” é um filme recordista, galardoado com um Óscar® da Academia, uma comédia romântica muito divertida que toca todos os corações! Realizado por Michael Radford e repleto de amizade, amor e poesia, esta é a magnífica história do carteiro que quer conquistar a sua amada e do poeta que lhe mostra o poder das palavras. Com momentos hilariantes e à luz ocre de uma ilha italiana do mediterrâneo, “O Carteiro de Pablo Neruda” é um indiscutível marco do cinema, que esteve em sala em Portugal por tempo recorde. Um brinde à ternura, à sensualidade e às metáforas de Neruda.
O “Carteiro de Pablo Neruda” foi Galardoado com o Óscar® da Academia de Melhor Banda Sonora, tendo ainda sido nomeado para os Óscares® de Melhor Actor – Massimo Troisi , Melhor Realizador – Michael Radford, Melhor Fotografia e Melhor Argumento Adaptado.
Marcado pelo carisma de Massimo Troisi que sofreu várias vezes de problemas cardíacos no decorrer das filmagens, acabando mesmo por falecer algum tempo depois, a personagem de Mário, o carteiro, ficará para sempre gravada no imaginário de todos aqueles que viram este filme.
Um dia na vida de três mulheres, em três Eras diferentes. O suicídio de Virginia Woolf (Kidman), em 1941, abre o filme, mas a acção à qual a personagem histórica é central desenrola-se em 1923, quando a escritora vivia em Richmond, com o marido Leonard (Dillane), que a rodeia de cuidados extremos, devido ao seu historial de instabilidade mental. Em Los Angeles, 1951, Laura Brown (Moore), vive com o filho Richie (Rovello) e o marido Dan (Reilly). Laura não consegue enfrentar a vida de dona de casa nos subúrbios, deprimindo-se com as mais pequenas coisas, como o seu fracasso na confecção de um bolo de aniversário ou a atenção requerida pelo filho. Nova Iorque, 2001: Clarissa Vaughan (Streep) organiza uma festa para comemorar a atribuição de um importante prémio à obra poética de Richard (Harris), seu amigo (e ex-amante),debilitado pela SIDA.
SINOPSE Robert Kincaid, jornalista fotográfico da National Geographic e Francesca Johnson, uma dona de casa do Iowa, não estavam à procura de qualquer reviravolta nas suas vidas. Cada um já tinha chegado a um ponto da vida em que as expectativas pertenciam ao passado. Contudo, quatro dias depois de se conhecerem não querem perder o amor que encontraram. Meryl Streep premiada com Oscares da Academia (foi nomeada pela 10ª vez por esta interpretação) e Clint Eastwood (que produziu e realizou o filme) encantam com uma brilhante e poderosa interpretação dos personagens criados pelo escritor Robert James Waller neste best-seller de amor, decisões e consequências. O Entertainment Weekly afirma: "Streep e Eastwood, tanto em imagem como em espírito, estão tão perfeitos que parecem sair das páginas do livro". Também perfeitos estão os pequenos detalhes e as grandes emoções do grande amor de uma vida. Com sorte, mais cedo ou mais tarde, um amor destes acontece na vida de cada um. Para Robert e Francesca foi tarde. Mas foi glorioso.